domingo, 31 de julho de 2016

Quer se tornar mais inteligente? Então, DANCE

Olá pessoal, tudo bem?!

Como já havia falado em outro post, resgatei alguns textos punlicados na Revista Saúde e estou republicando-os aqui no Blog.O texto a seguir foi escrito pela queria Liana Vasconcelos, bailarina formada pela Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e Graduada em Produção Cultural na Universidade Federal Fluminense.

Conheci Liana há mais de 5 anos, ela sempre vem à minha cidade dançar, ministrar cursos, palestras e contribuir com a dança local. Desde então trocamos figurinhas sobre a dança e para mim é um imenso prazer publicar este texto tão rico aqui no Blog e poder compartilhar um pouquinho desse conhecimento tão rico. Quer se tornar mais inteligente? Então dance!



            Sim, é verdade. Quem encarava a dança exclusivamente como uma atividade física, precisa rever os seus conceitos: a dança é um dos meios mais prazerosos de aumentar as suas capacidades cerebrais. Vamos entender o porquê disso?
            Primeiramente, quando você dança, o seu cérebro “dança” junto com você! E enquanto ele “dança”, está mantendo-se saudável e ativo.  Em uma linguagem mais técnica, a “dança” do cérebro promove um aumento da conectividade e da reestruturação entre as varias regiões do cérebro e  seus neurônios, resultando numa comunicação mais eficaz entre eles e consequentemente em um raciocínio mais rápido.
            Observe como funcionam algumas regiões do cérebro de quem dança:

            



            Jean Piaget, o grande pensador suíço conhecido por organizar o desenvolvimento cognitivo em uma série de estágios, declarou que a inteligência é aquilo que usamos quando não sabemos o que fazer. Logo, para ser inteligente é preciso saber tomar decisões rápidas, certo?   Imagine então um casal de tango se movimentando em um salão: cada movimento realizado ali exige uma vasta gama de decisões rápidas, tanto para quem conduz quanto para quem é conduzido.  Pense também em um casal de bailarinos clássicos: a bailarina está sob a ponta dos pés, o que implica em uma mudança de eixo constante a cada movimento que ela realiza. O bailarino, cuja função é segurá-la, precisa ser rápido e perspicaz para acompanhar essa mudança de eixo e conseguir tornar o movimento da bailarina ainda mais leve e suave.
            A dança integra várias funções cerebrais ao mesmo tempo.  Ela envolve simultaneamente processos sinestésicos, racionais, musicais e emocionais. Dançar exige um tipo de coordenação interpessoal no espaço e tempo quase inexistente em outros contextos sociais. Durante um espetáculo, uma bailarina movimenta todos os músculos do seu corpo e muitas vezes, em direções opostas e intensidades diferentes. Apesar de o público ter a impressão de que tudo que ela está fazendo é simples e fácil, o seu cérebro está a todo vapor pensando em cada movimento que precisa ser realizado, tentando esquecer as dores das lesões recorrentes dos treinamentos e ainda por cima, preocupado em transmitir  os sentimentos e as emoções da personagem que ela está interpretando.  A vida dos bailarinos não tem nada de fácil!
            E ainda tem mais, todo bailarino é um pouco músico também, pois consegue executar cada movimento simultaneamente a cada nota musical tocada. Seu corpo é o seu instrumento. É preciso muita atenção e muita concentração para essa conexão rítmica acontecer, o que implica que para dançar também é preciso um enorme autocontrole físico e emocional. Não é a toa que na Antiguidade, os gregos  acreditavam que dos melhores bailarinos se faziam os melhores guerreiros.

         

          Além de todos esses benefícios, ainda existe mais um último: dançar estimula a criatividade.  Vale lembrar que estamos em pleno século XXI, onde ser criativo é pré-requisito para se obter sucesso em qualquer carreira.  O filósofo francês Paul Valéry sintetiza isso em uma única frase: “Um homem de negócios é um cruzamento entre um dançarino e uma máquina de calcular.”.
            Portanto, agora que você já tem conhecimento de tudo que a dança pode trazer de benéfico à sua vida,  largue a preguiça e a inércia e comece a movimentar o seu corpo.  Pois além de se tornar uma pessoa mais inteligente, você se tornará uma pessoa mais feliz! Eu garanto!

E então, gostaram do texto???
Vamos trabalhar nossa mente e corpo e se tornar mais inteligentes com a Dança!

Até a próxima!!!!





            

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Ballet Funcional

O dinamismo e a delicadeza da dança juntas em benefício do corpo




O Ballet Funcional, vem ganhando novos adeptos a cada dia. Muitas ex-bailarinas ou até pessoas adultas que sempre sonharam em dançar ballet clássico são as pessoas que mais procuram por essa modalidade de dança. 
A aula é bem descontraída, com o uso músicas bem ritmadas alternadas com as músicas clássicas. 


Mas o que seria esse Ballet Funcional? Nada mais é que os exercícios realizados na aula de ballet clássico. Exercícios de barra e chão são o grande carro chefe da aula, mas também são realizado exercícios no centro e diagonais, com uso de bolas e outros objetos, uma aula que ainda utiliza vários exercícios do pilates solo e também exercícios da tão conhecida aeróbica. 
Resumidamente são os exercícios de ballet clássico de uma forma mais "descolada" unindo exercícios aeróbicos com exercícios anaeróbicos, trabalhando o corpo inteiro, principalmente o glúteo e o abdômen, o que a mulherada mais busca em seus exercícios físicos. Quem gosta de dançar e vive correndo da musculação, tem a dança como uma excelente opção para se exercitar com prazer.

Esta modalidade foi desenvolvida na escola para pessoas adultas que sempre sonharam em dançar ballet clássico e nunca tiveram oportunidade; além desses alunos, ex-bailarinas e adultos que fizeram ballet na infância procuram muito o Ballet Funcional como opção de atividade física. Mas quem nunca dançou  pode fazer Ballet Funcional sem nenhum problema. A aula tem sequencias que se repetem e que qualquer aluno pode acompanhar.

A intensidade nas repetições de cada exercício propõe uma verdadeira ginástica onde o praticante não tem como deixar de transpirar e assim perder muitas calorias, além de esculpir o corpo, desenvolver uma boa postura, sem contar com o trabalho na coordenação motora, ritmo e alongamento.



Uma aula super puxada, mas muito prazerosa que chega a queimar 800 calorias em apenas 30 minutos. Além da música clássica, ainda é utilizado parte do vesturário bo ballet tradicional, como collants e sapatilhas, no entanto algumas alunas se sentem mais a vontade utilizada a "roupa de academia", o que é totalmente permitido nesta aula. 






Balé Funcional é uma excelente opção de exercício para quem não quer ficar parado, para quem gosta de se movimentar.
E então, vamos dançar?!

Até a próxima!!!

quinta-feira, 21 de julho de 2016

O prazer de dançar e não sofrer com a dor

Olá pessoal, tudo bem???

Em 2013 fui convidada pela Revista Saúde para ser colaboradora da revista em uma coluna chamada "Corpo em Movimento". Desde então venho escrevendo textos sobre a dança e sua relação com a saúde e lazer para essa revista, em atividade até hoje.
Como a revista circula apenas na Região Tocantina (estados do Maranhão, Pará e Tocantins), achei legal publicá-los aqui no Blog também.
Esse texto é muito legal, traz a dualidade entre prazer e dor, pois uma das grandes preocupações de quem dança, é a dor. 
Então fiquem com essa leitura, e não esqueçam de compartilhar!!!!

A Dança é uma atividade física extremamente prazerosa, mas requer certos cuidados para que o prazer não se transforme em dor e desconforto.  Hoje é comum observarmos bailarinos ou até mesmo praticantes de algum tipo de dança com lesões decorrentes de uma atividade dançante, sejam elas por entorses, quedas, estiramentos, desgaste de articulações ou por “over use” (excesso de uso) que tem como consequência as famosas tendinites.
Por isto, é tão importante que o bailarino ou a pessoa que dança,saiba reconhecer os limites que seu corpo lhe impõe.

O Professor de dança deve estar sempre atento e saber que cada indivíduo tem características particulares. Há pessoas que são mais flexíveis que outras, assim como algumas têm mais força muscular. O professor deve estar pronto para orientar os alunos da melhor forma possível, primando sempre pela integridade da saúde.

A preocupação com a saúde e prevenção de lesões decorrentes da dança vem aumentando, isso é ótimo, pois revela um preparo adequado do profissional de dança e assim uma segurança para quem pratica.

Alguns cuidados básicos não podem deixar de serem tomados, como por exemplo a realização de um bom alongamento.

Segue algumas dicas de alongamento que deve ser feito antes da execução dos passos de dança, para um melhor rendimento dos exercícios e para a prevenção de lesões.



ALONGAMENTO:

Alongamentos são exercícios voltados para o aumento da flexibilidade de algumas estruturas. Os alunos de dança devem conhecer os principais músculos e sua localização para a realização de um bom alongamento. Manter uma postura adequada é fundamental.



O alongamento promove o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu comprimento.

Deve ser realizado no início das aulas com o objetivo de aquecer e aumentar a extensibilidade das fibras musculares e no término para relaxar os músculos que foram bastante exigidos durante a dança.

O alongamento não é garantia de prevenir lesões, mais irá preparar as estruturas para a atividade física e assim diminuir o risco de lesões.

Em algumas danças existem estruturas que são mais exigidas e às vezes até sobrecarregadas. São estruturas importantes que exigem nossa atenção. Estas estruturas são: Tornozelo, Joelho e Coluna Lombar.

TONOZELO:

A articulação do tornozelo, é uma estrutura que está muito exposta a risco de lesões.
Os entorses são comuns durante o ato da dança. É importante manter os pés bem estabilizados ao dançar para diminuir o risco de entorses e consequentemente o estiramento de músculos e ligamentos.

É importante saber que existem pessoas com uma maior instabilidade ligamentar e a articulação com mais mobilidade que o normal. As que possuem histórico de entorse de tornozelo são muito 
suscetíveis a recorrências. 



Estar com um calçado apropriado para cada tipo de dança deve ser algo primordial, pois eles desestabilizam e alteram o centro de gravidade do corpo, ocasionando alterações posturais e assim aumentando o risco de lesões.



JOELHO:

Na dança, o joelho está exposto a atividades de impacto e grande atrito, o que
torna comum o desgaste e lesão articular. É uma estrutura que exige atenção do bailarino, pois é bastante complexa.

Ao realizar movimentos de saltos e outros que possam aumentar o atrito articular, é prudente manter os joelhos semi-flexionados.

Nunca deve acontecer o choque do joelho quando a bailarina faz uma descida para realizar movimentos no chão. Devem ser feitas adaptações no movimento para que isso não aconteça, ou seja, deve sempre manter os joelhos flexionados na subida, para se ter impulso, e na descida, para uma descida suave e sem atritos.




COLUNA LOMBAR:

A região da coluna lombar é extremamente delicada e complexa, também requer cuidados especiais. Está susceptível a risco de desgastes e lesões. Naturalmente é uma região que sofre de sobrecarga, principalmente por fatores posturais.




Na dança, a região lombar é bastante exigida. Durante a realização de qualquer movimento corporal é importante manter a pelve em retroversão (encaixada). Isso fará com que o bailarino mantenha uma postura adequada, prevenindo assim o desgaste das vértebras, a integridade dos discos intervertebrais e a saúde da coluna.

O bailarino deve sempre ter o cuidado de observar os sinais e sintomas. A dor e o desconforto são sinais de que alguma coisa está errada. Caso seja observado algum tipo de alteração, seja ela anatômica, biomecânica, fisiológica ou postural, o professor deve orientar a procura de um profissional adequado.

Por vezes, coisas importantes passam despercebidas e é fundamental que o profissional da dança esteja capacitado para orientar da melhor forma, pois questões simples fazem a diferença na integridade da saúde.

E então, gostaram da matéria?!
Curtam, comentem e compartilhem!!!

Um abraço e até a próxima!!!!




terça-feira, 19 de julho de 2016

Métodos do Ballet Clássico

Olá pessoal, tudo bem?

O assunto sobre os métodos de ballet sempre surge nas aulas, principalmente depois que os alunos têm aulas com outros professores com metodologia diferente da ensinada na escola.


Apesar de ser um assunto extenso e até polêmico as principais metodologias de ensino de Ballet Clássico, vieram ou foram formalizadas cada uma por seu mestre, em determinado local, sob certos aspectos estéticos, funcionais e culturais de sua época.


Basicamente as principais diferenças entre as metodologias são caracterizadas pela forma de execução dos passos, a ordem dos exercícios, posturas, colocação, formas dos braços e também na nomenclatura.

Não há como comparar escolhendo um método melhor ou pior de ballet. Cada um tem seus méritos e se propõem a trabalhar mais algum aspecto do que outros. O resultado é estético, baseado numa técnica apurada segundo suas bases estilísticas de trabalho.

Para os bailarinos e estudantes de dança é muito importante poder ao menos conhecer, ou seja fazer por um tempo, um pouco das diferentes metodologias do ballet. É também uma forma de enriquecer o repertório teórico/prático de vivências corporais.

Fiz um pequisa e um pequeno resumo dos métodos mais conhecidos. Mas vale muito a pena você se aprofundar um pouco mais e se possível, fazer uma aula, como já falei.



Método Francês - École Française


A Escola Francesa, nomeada Académie Royale de la Danse (A Academia Real de dança), foi fundada em Paris, pelo rei Luis XIV no ano de 1661, sendo dirigida pelo mestre de danças francês Charles-Louis-Pierre de Beuchamps e composta por 13 “maestros de dança”, como eram chamados.
A Academia Real de Dança foi transformada na Académie Royale de Musique et Danse (Academia Real de Música e Dança), em 1672, futura Ópera de Paris.
Assim, se iniciou a sistematização da técnica do balé com os principais mestres de dança da época, em especial Pierre Beauchamps, pois ele elaborou as cinco posições dos pés e definiu a base do academicismo clássico em idioma francês. Um dos seus ensinamentos foi manter intactos os termos técnicos criados por ele. Esta sistematização do vocabulário do balé em francês tornou possível a preservação do sistema e a execução do mesmo por bailarinos de todo o mundo.
O gradativo domínio da França se fez óbvio no número cada vez maior de termos em francês. A prevalência desse idioma sobre as demais línguas faladas por povos que praticavam a dança cortesã e depois a dança acadêmica foi inevitável.
Em 1725 o maître-de-ballet Pierre Rameau, que ensinara na corte espanhola, escreveu um pequeno livro intitulado “Le Maitre à Danser – O Maestro de Dança”. Nele, Rameau reafirmava a importância da posição en dehors dos pés e das cinco posições fundamentais da dança acadêmica, passando por um processo seletivo que remontava à Grécia e ao Egito. Os termos já conhecidos apareciam ao lado de outros novos ou já citados. O ballet seguia edificando suas bases de maneira tão sólida, que lhe permitiu evoluir, sofrer contestações e mudanças, mas continuar eternamente, ao que parece, uma forma de expressão artística que encantou e encanta o mundo todo, em todas as idades, realizando a sensibilidade de milhares de executantes e espectadores, além de proporcionar um desenvolvimento técnico praticamente insubstituível para a maior parte dos bailarinos e dançarinos em qualquer tempo.
Esse tratado teve a importância considerável de fixar as normas da dança acadêmica em bases sólidas e que vigorariam até o surgimento da figura de Jean-Georges Noverre.
Noverre é de importância capital na moderna concepção de espetáculo. Suas concepções básicas foram expostas no livro, denominado “Lettres sur la Danse et sur le Ballet – Cartas sobre a Dança e sobre o Ballet” publicado pela primeira vez em 1760. Entre outras definições de importância encontradas em sua obra escrita, podemos citar:
“(…) A dança é a arte de formar com graça, precisão e facilidade o passo e formar as figuras, e a pantomima é a arte de exprimir as emoções pelos gestos. A coreografia deve desenvolver os momentos líricos da ação, através de uma sucessão de passagens dançadas e da ação dramática exprimida pela mímica (…)”.
Admitindo o princípio de que a técnica não é um fim, mas um pré-requisito e um meio necessário, insistiu na obrigação de um forte treinamento para os bailarinos. Seguro e profundo, prescreveu regras para a utilização do en dehors e exercícios próprios para o desenvolvimento da extensão e do alongamento das articulações e dos músculos. Podem ser atribuídos a ele a invenção de tours de jambes en dehors e en dedans e dos ports de bras “sem os quais não se adquire expressão”, afirmava. O método francês procura ser fiel às origens e é um dos mais rígidos.
O método Francês é conhecido por seu estilo clean e sofisticado. É um estilo que insiste, com muita elegância e suavidade, em movimentos graciosos em detrimento da técnica perfeita. É aquele ballet dançado, gostoso, que leva mesmo o corpo para outra atmosfera ao fundir dança e mímica.
Para reconhecer um bailarino do método francês é só observar sua fluidez e elegância nos palcos e aulas, e até no jeito de se movimentar em tarefas normais.
Este método de ballet também é caracterizado por sequências muito rápidas, que às vezes parecem um movimento só. A rapidez dos passos dá a ilusão de bailarinos deslizando suavemente e sem esforço no chão. Por causa dos aspectos românticos do estilo, a música é tocada mais lentamente do que nos outros estilos de ballet.
Entre os principais bailarinos formados pelo método Francês estão Manuel Legris, Laurent Hilaire, Belarbi Kader, Isabelle Guerin, e Maurin Elisabeth. E é claro que não podemos nos esquecer de Rudolf Nureyev, que apesar de ser russo e ter começado a carreira no Ballet de Kirov, formou-se também pelo método francês, tornando-se referência pelo Ballet Opera de Paris.

Método Italiano – Cecchetti


A Itália, inventora do ballet, manteve por séculos uma tradição de dança virtuosística e de cunho popular. Inúmeros foram os bailarinos que passaram por sua história e por seus palcos, nas cidades de Milão, Nápoles, Veneza, Florença e Turim, onde os balés exploravam temas republicanos.
Seguindo sua tradição na dança e produziu grandes mestres que originaram a chamada Escola Italiana de Balé, representada principalmente por Carlo Blasis (1795-1878) e por Enrico Cecchetti (1850-1928), ambos são professores e artistas italianos.
O maestro Enrico Cecchetti desenvolveu essa técnica, conhecida como um sistema rigoroso de treinamento, daqueles que exigem muita dedicação mesmo. A ideia de Cecchetti era trabalhar especialmente a anatomia humana usando características essenciais da dança. Um dançarino bem treinado no método tem pureza de linhas e simplicidade no estilo.
O objetivo do professor faz sentido dentro dessa rigidez toda: ele queria que seus bailarinos se tornassem autossuficientes em vez de imitar os movimentos do professor, fazendo o aluno pensar, vivenciar, experimentar, internalizar a dança, mover-se como um instrumento: os braços e as pernas com uma entidade de trabalho. A energia é focada através dos pés indo até a cabeça em uma linha continua infinitamente.
Este método prefere a qualidade sobre a quantidade: é melhor fazer uma pirueta perfeita do que 3, 4, 5 sem eixo, caindo da ponta.
Os alunos são treinados, testados em etapas e avaliados – os testes também são super difíceis. O curso todo dura 6 anos e cada aluno só pode fazer o exame uma vez por ano.
Os instrutores de Cecchetti devem ser registrados pela qualificação pela Sociedade Imperial de Professores de Dança. Chique!
Já sabemos como o método exige envolvimento dos alunos, mas até onde?
Nas aulas, os exercícios de barra são memorizados e repetidos durante um certo tempo. Há uma barra específica para cada dia da semana. Cada um dos lados do corpo é trabalhado alterando de semana para semana. A técnica Cecchetti tem oito posições de braço, e cerca de quarenta adágios (oi?) para desenvolver o equilíbrio e a graça. No fim da aula é feita uma nova coreografia para o aluno aprender rapidamente e executar.
 Detalhe: Bailarinos do método Cecchetti sempre conseguiram as mais altas posições nas melhores companhias de dança em todo o mundo.

Método Inglês – Royal Academy of Dance – RAD


A Royal Academy of Dance foi fundada em 1920, como a Associação de Professores de Dança da Grã-Bretanha, por professores que uniram técnicas de dança francesas, italianas e russas para criar um estilo único de ballet.
Nasceu da união dos principais profissionais de dança organizados por Philip Richardson, editor da revista The Dancing Times, juntamente com Adeline Genée.
Representando os principais métodos de ensino e da prática de dança da época, o grupo formou a Associação e pelos próximos dezesseis anos cresceu em tamanho e influência, o que a levou a receber um selo real. No último encontro do Conselho Privado do Rei Jorge V em 1936, a Associação tornou-se a Real Academia de Dança.
Atualmente são mais de 15 mil membros em 82 diferentes países, o que faz da RAD uma das maiores e mais influentes organizações de ensino e prática de dança no mundo. Além disso, a Royal também tem a maior banca examinadora, que avalia cerca de 200 mil candidatos por ano.
O método oferece 2 programas: Grades e Majors, de acordo com a idade e grau de instrução dos alunos. As aulas são coreografadas e atualizadas de tempos em tempos. Todos os professores que trabalham com o Royal montam suas aulas em cima do Syllabus, um pacote de apostila, CD e vídeo que trazem toda a matéria. Os exercícios são simples e devem ser muito bem executados, tanto pela repetição quanto pela consciência corporal. As aulas são divididas em 3 partes: clássica, free movement e caráter, que se encarregam de trabalhar o bailarino para diferentes ritmos e sensações.
Os exames podem ser semestrais ou anuais e são realizados por uma banca examinadora de fora da escola.
Uma característica muito marcante no método Royal é o fato de os professores encorajarem fortemente os seus alunos a alcançar o seu melhor no entendimento, apreciação e execução do ballet clássico para atingir os mais altos níveis de ensino e aprendizado, e são conhecidos também por seus corpos de baile sincronizados.
Alguns dos bailarinos do Royal mais famosos hoje em dia são: Alina Cojocaru, Marianela Nuñez, Tamara Rojo e o nosso brasileiríssimo Thiago Soares, um orgulho!

Método Russo - Vaganova


O tradicional Russo é também conhecido como Vaganova, por causa da maravilhosa Agrippina Vaganova (1879-1951), que foi diretora artística do Kirov.
Chistyakova, no livro Basic Principles of Classical Ballet (1969) afirma que o Método Vaganova é o desenvolvimento e o prosseguimento da escola russa de ballet, a Russian School of Ballet. Esta escola foi fundada por Akim Volynsky, importante crítico de balé na Rússia.
O início da carreira de Agrippina Vaganova como professora nesta escola foi em 1918. De acordo com Krasovskaya, em 1920 Vaganova começou a ensinar na Imperial Ballet School, no Teatro Maryinsky. Esta escola foi fundada em 1738, em São Petersburgo, pela imperatriz Anna Ivanovna (1693-1740) e recebeu a influência de mestres italianos e franceses que foram lá ensinar como Carlo Blasis, Jean Baptiste Landré, Angiolini. Devido à saída de muitos experientes professores destas escolas para o oeste, Vaganova assumiu as suas classes, formando, aos poucos os primeiros bailarinos soviéticos como Marina Semenova, em 1925; Olga Iodan, em 1926 e Galina Ulanova, em 1928. Em 1927 Vaganova se tornou diretora artística desta escola.
A genial professora criou seu próprio método fundindo elementos dos métodos francês, italiano e mais influências de outros bailarinos russos. Seu sistema de ensino também é exigente e sua técnica, muito precisa.
Em 1934 Vaganova publicou o livro Basic Principles of Classical Ballet. Esta publicação foi de grande importância para o desenvolvimento da pesquisa em dança, pois é a publicação da codificação de seu método de ensino. Além disso, incentivou publicação de outras obras relacionadas ao ensino de balé, como por exemplo, o livro Classical Training Methodology, de N. Tarasov’s, A. Chekrygin’s and V. Moritz’s, em 1940.
O livro Basic Principles of Classical Ballet já foi traduzido para vários idiomas, demonstrando o legado mundial deste método.
Quando viva, Vaganova rigorosamente planejava cada aula de antemão. Assim, elas tinham uma evolução aparente, com bons bailarinos através de sequências difíceis. Além disso, ela fazia questão de explicar as razões de cada exercício. Hoje, cada professor monta a sua própria aula, de acordo com orientações.
Vaganova enfatizou dançar com o corpo inteiro, promovendo a movimentação harmoniosa entre braços, pernas e tronco. Ela acreditava que o tronco é a parte inicial de todos os movimentos, de forma que o tronco da dançarina teve ser reforçado: um exercício que ela prescreveu para esta área era a de fazer séries de pliés com os pés na primeira posição, desenvolvendo equilíbrio e controle. Isso fez surgir bailarinos extremamente fortes, com músculos abdominais e das costas reforçados, o que ajuda em todos os movimentos.
O método Vaganova formou alguns dos principais bailarinos de todos os tempos, como Mikhail Baryshnikov é conhecido por seus saltos aparentemente impossíveis, muitas vezes sem qualquer preparação aparente. Baryshnikov usava seus braços para criar sustentação em seu corpo, sem flexionar as pernas para empurrar o chão, um traço comum a todos os bailarinos formados no método Vaganova.
Além dele, podemos mencionar Marina Semenova, Kamkova Natalia, Ulanova Galina, Mungalova Olga, Vecheslova Tatyana, Kolpakova Irina, Balabina Feya e Natalia Dudinskaya.


Método Americano - Balanchine


Georges Balanchine (1904-1983) nasceu em São Petersburgo, Rússia. Ele era filho de um compositor e desde criança foi introduzido à música. Aos cinco anos começou a ter aulas de piano e aos nove anos ele foi aceito na escola de balé da Imperial Theater School, de São Petersburgo. Ainda adolescente ele iniciou o trabalho coreográfico.
Balanchine foi para os Estados Unidos, em 1933, com o objetivo de criar uma companhia de balé clássico e, em parceria com o empresário americano Kirstein, fundaram a primeira escola americana de balé, em Hartford.
Todas as pessoas que desejavam fazer as aulas de Balanchine eram bem vindas, de todas as idades e corpos.
Balanchine é reconhecido como o coreógrafo que revolucionou o pensamento e a visão sobre a dança no mundo, sendo responsável pela fusão dos conceitos modernos com as idéias tradicionais do ballet clássico, o verdadeiro criador do bailado contemporâneo e um dos maiores influenciadores dos mestres da dança.
Balanchine, sobre si mesmo, “Nós devemos primeiramente compreender que a dança é uma arte independente, não um mero acompanhamento. Eu acredito que ela seja uma das grandes artes… A coisa importante no balé é o movimento por si mesmo. Um balé pode conter uma história, mas o espetáculo visual…é o elemento essencial. O coreógrafo e o bailarino devem lembrar-se que eles devem alcançar a platéia através dos olhos. Esta é a ilusão no qual convence a platéia, tal como é no trabalho de um mágico.
Depois dessa linda definição, vale observar alguns detalhes fortes de sua técnica:
port-de-bras é a tradução da liberdade refletida em auto-suficiência e auto-estima. As mãos mostram os cinco dedos de maneira acentuada e devem ser livres na sua movimentação (são uma marca registrada) e os grands-pliés sobem de uma vez, sem paradas nítidas no demi-plié.
Em todos os movimentos em que o calcanhar tenha saído do chão, ao retornar, ele não deve encostar totalmente de novo, o que acentua a velocidade da execução dos movimentos e contrasta fortemente com a concepção de Vaganova, em que o demi-pliéprofundo é acentuado, buscando-se, ao colocar o calcanhar no chão, não apenas alongar o tendão de Aquiles, mas também favorecer a altura dos saltos. Ou seja: o bailarino de Balanchine dança numa velocidade muito superior ao russo; em compensação, o bailarino formado pelo método Vaganova tem saltos muito mais altos, o que, obviamente, exige um tempo maior de execução.
Os quatros arabesques denotam o deslocamento do ombro para sugerir a idéia de oposição, de cruzamento entre tronco e quadris (o eixo central do corpo é sempre a referência da direção da perna e do braço em arabesque, por isso as pernas nas direções devant e derrière são usadas com cruzamento acentuado). Nesse movimento, o quadril é mantido acentuadamente aberto.
Os movimentos devem ser executados pensando em cada um no momento em que estão acontecendo; não se deve sacrificar um movimento em função da dificuldade do movimento seguinte.
Os attitudes derrière, na posição effacé, não são tão alongados para que formem um ângulo oblíquo como os russos; tampouco são tão encurtados que formem um ângulo reto como os ingleses. O attitude devant deve ser bem cruzado e por consequência só será en dehors dentro da medida do sensato e do possível.

A ideia de se criar a primeira instituição de ensino de balé em Cuba surgiu em uma das reuniões da Sociedad Pro-Arte Musical de La Habana, a pedido de Natalia Aróstegui, esposa do então consul de Cuba em Nova York, Don Pablo Suárez. Assim, em 30 de junho de 1931 surgiu a Escuela de Ballet de Pro-Arte Musical, que contava com o apoio da burguesia habanera.
O professor russo Nicolai Yavorski foi nomeado diretor da escola. Suas aulas eram realizadas no Teatro Auditorium. Participavam alunas meninas e jovens, filhas de associados da instituição e outras pertencentes a famílias de médios recursos.
Alicia e Fernando Alonso tentaram formar uma companhia de dança em Cuba, mas logo perceberam que necessitavam primeiramente formar bailarinos com características artísticas próximas às deles. Assim formaram, em 1950, a Academia de Ballet Alicia Alonso, tendo como critério a seleção daquilo que mais valorizavam dentro do repertório de experiências que tiveram com professores russos, italianos e ingleses.
De acordo com Pedro Simón (1973), a partir desses critérios esses profissionais procuraram criar um método que se adaptasse aos cubanos, levando em consideração o clima, a constituição física e o caráter cubanos.
A escola cubana foi desenvolvida a partir da grande influência que os russos exerceram em seu país, e na experiência pessoal de Alicia Alonso, sua figura mais mítica, nos Estados Unidos como figura principal do American Ballet Theatre. Alonso e uma equipe de mestres da dança, respeitando as características biofísicas do povo cubano, se impuseram ao mundo pela excelência dos bailarinos que produziram em pouco tempo.

Método Cubano – Escola Cubana de Ballet

O método cubano combina uma proposta que mistura o melhor da Escola Russa (Vaganova) e adiciona características próprias do temperamento e do biotipo dos bailarinos latino-americanos.
Suas aulas são bem expansivas e trabalham muito com allegros, batteries e giros. Bailarinos cubanos são conhecidos por suaagilidade e grande força.  Hoje os cubanos ocupam vagas de primeiros bailarinos nas principais companhias do mundo.
O Método Cubano de Ballet Clássico é considerado o mais adequado às condições físicas, à musicalidade e à expressão corporal latinas.
O Ballet Nacional de Cuba ocupa hoje a posição de uma das maiores companhias de dança do mundo. Criado em 1948 como Escuela Cubana de Ballet, sempre foi reconhecido pela grande capacidade técnica e artística de seus profissionais.
Dessa forma, o método cubano de ensino foi sendo formado com a peculiaridade de adaptar os métodos do balé clássico às características próprias ao povo cubano. Foi a primeira escola de ensino profissional de balé em Cuba.

Espero que vocês tenham gostado! 
Esse estudo é muito vasto, então sempre que puder, estarei falando mais sobre esse assunto.
O que interessa mais a vocês? Qual preferido?
É isso aí!!! Não deixem de comentar!!! Curtam e compartilhem!
Beijoss!!!



Fonte de Pesquisa dos Métodos: Blog Nas Pontas
www.naspontas.com.br

domingo, 17 de julho de 2016

Não consegue memorizar a sequência na aula?!

Olá pessoal!!!


Assim que decidi reativar o Blog, divulguei a novidade no meu grupo de alunos, pedindo que eles sugerissem temas, e a primeira aluna a se manifestar sugeriu essa temática, "como memorizar as sequências passadas pelo professor durante a aula". 
Essa é sem dúvida, uma dificuldade de muitos alunos, principalmente os iniciantes. 
Aprender e não somente decorar as sequências, faz parte do processo de aprendizagem, tanto as sequências de barra como as de centro. 
Além da execução dos movimentos, memorizar as sequências é importante para se entender o compasso musical, a mudança de passo e a fazer tudo coordenado ao 5, 6, 7 e 8, rsss. 
Tudo isso vai ajudar mais tarde na sequência coreográfica, importante para as futuras apresentações.


Pesquisando sobre o assunto em alguns blogs, me deparei com essas dicas incríveis da Thiana Calmon, que escreve no Blog "Eu, Bailarina". O texto dela é bem claro, divertido e de fato resume tudo aquilo que eu penso sobre esse assunto. 
E claro, "cada pessoa acaba achando um jeito próprio de decorar melhor" como a própria Thiana fala. 
Mas acredito que as dicas vão ajudar e muito os estudantes de ballet, que assim como a aluna que sugeriu o tema, tem muita dificuldade.

Então, vamos às dicas!!!




1 - Aprenda o nome dos passos
Isso ajuda muito a decorar a sequência e a repassar mentalmente. 
Quando você sabe o que precisa ser feito só de dizer o nome.  
Como aprender o nome dos passos? Isso acontece de forma natural, quando o 
professor mostra geralmente fala o nome do passo junto, principalmente nas aulas 
de iniciante. Prestar atenção e relacionar o movimento ao nome é muito importante!

M.G.M- Em alguns casos eu sugiro que os alunos escrevam (da forma como entendem) os nomes dos passos e até sequências passadas em sala de aula, isso ajuda a memorizar os passos e até mesmo  as sequências.

2 - Preste atenção no que o professor está mostrando e tire dúvidas
Quando comecei o ballet eu tinha mania de fazer os movimentos junto com a professora 
enquanto ela mostrava, achando que ia ajudar. Pelo contrário, eu ficava tão preocupada 
com a execução que depois não lembrava mais o que precisava fazer!
Esse é o momento também para tirar dúvidas. Espere o professor terminar de mostrar e 
pergunte o que não entendeu.

M.G.M. - O que recomendo às minhas alunas é que marquem com as mãos e a cabeça a sequência que passo. Só as alunas com no mínimo um ano e meio de ballet conseguem fazer essa assimilação.


3 - Muito importante: Aprenda a contar
Ballet é matemática!! Entenda a contagem da música, saiba qual movimento precisa 
fazer em que tempo e novamente preste atenção ao professor. Na maioria das vezes ele 
faz a contagem enquanto mostra a sequência.
Isso também ajuda a dividir as partes para decorar. Muitas vezes a sequência tem duas 
partes, divididas em 8 tempos, pode acontecer da primeira parte ser o primeiro 8 e depois 
começa a segunda parte.
Isso é muito importante quando a primeira parte acaba com o mesmo passo do início da 
segunda parte. Por exemplo: A primeira parte termina em dois jetés e a segunda parte 
começa com um jeté. Se você não entender onde acaba o primeiro 8 e quando começa o 
segundo, vai se confundir.

M.G.M - Acredito que essa seja uma das maiores dificuldades dos alunos, principalmente na "pausa". 
O ritmo e tempo musical, quando ensinados durante os exercícios de alongamento, fica mais fácil do aluno entender durante as sequências de técnica de ballet.  

4 - Entenda a lógica da sequência
A contagem aqui também é muito importante para ajudar a entender a lógica da sequência. 
Por exemplo quando o professor explica e depois fala para repetir começando tudo por trás. 
Se você entendeu a lógica, vai conseguir pensar no que fazer apenas mudando a direção.

5 - Coordene braços e pernas
Nos níveis iniciantes, geralmente o braço fica na segunda posição para facilitar o trabalho 
de pernas e com o tempo o professor passa a pedir o movimento de braços. O importante 
aqui é saber onde deve estar o braço de acordo com cada posição de perna, isso ajuda a 
deixar o movimento mais automático e natural. Só é preciso cuidado para não virar um vício, 
porque você deve ser capaz de fazer diferente se o professor pedir. 
O mesmo acontece com as cabeças, que é ainda mais complicado.

6 - Concentre-se
Concentração e foco. Acho que essa parte é uma das mais difíceis no ballet adulto. 
Se você faz aula de manhã como eu, é fundamental ter dormido bem na noite anterior, 
senão a concentração vai embora (acontece comigo sempre). O ideal é estar bem e com 
todo a vida do lado de fora, chefe, filho, família, trabalho, contas, etc.. qualquer pensamento fora da aula já tira nossa concentração. Por isso acho essa a parte mais difícil, nem sempre conseguimos focar apenas na aula.
Nunca relaxe também! Perdi a conta das vezes que achei a sequência relativamente simples e errei tudo!! Nunca subestime um exercício!



7 - Repasse tudo mentalmente

Aqueles segundos de preparação antes da música começar eu tento repassar a sequência 
mentalmente, ou a parte que acho mais difícil. Nem sempre consigo, mas ajuda muito.

8 - Cole (colar também é uma arte rsrsrs)
E se nada der certo, cole daquela amiga que tem a cabeça ótima e sempre decora tudo. 
Se você é nova na turma, ou tem dificuldades em decorar, evite puxar a barra (se posicionar em uma das pontas da barra). Fique em um lugar em que tenha alguém na 
sua frente sempre, na direita e na esquerda. Isso vai ajudar até você ter segurança. 
O mesmo vale para o centro, fique sempre da segunda fila para trás. Assim se tiver 
um branco momentâneo, é só olhar o que as pessoas a sua frente estão fazendo.

Então é isso!!! 
Gostou das dicas?!
As frases iniciadas com minhas iniciais M.G.M. são notas que fiz reiterando as dicas já propostas.
Se você tiver mais uma dica, compartilhe com a gente. Escreva nos comentários!!!
E não deixe de compartilhar esse post!!!

Um super abraço!!!




Fonte: http://www.eubailarina.com/single-post/2016/04/10/8-Dicas-para-memorizar-a-sequ%C3%AAncia-na-aula