Terapia na ponta dos pés
O elo entre Dança e
Terapia
Em toda
história o movimento é inerente ao ser humano que, expressa
através da dança todo contexto cultural de uma sociedade apresentando-se também
como uma das formas de comunicação entre os povos. A dança mantém até hoje essas características, sendo utilizada também como terapia, o que
possibilita sua aplicação como recurso terapêutico físico e mental, atuando na saúde e bem-estar do indivíduo.
Tenho trabalhado há mais 6 anos com alunos de necessidades especiais. Alunos autistas, com paralisia cerebral, surdos e outras patologias.
O que posso dizer é que todos eles respondem muito bem ao movimento corporal, independente do estilo de dança.
Falando especificamente do Ballet clássico, posso dizer através da minha vivênvia, que os movimentos utilizados são ainda mais eficazes, por ser uma modalidade de aprendizado mais gradativo. No momento, meus trabalhos com esses alunos estão voltados a desenvolver os movimentos para a prática da dança e até mesmo para a realização de apresentações culturais.
O poder que a dança tem como mecanismo de reabilitação estabelece assim um elo entre dança e terapia.
O trabalho com a dança revela relações entre propriedades físicas do movimento e parte das concepções como: o controle motor, a coordenação motora, o equilíbrio, a cinestesia e a força muscular. A cinesiologia do ballet é fundamentada basicamente na rotação externa dos quadris, retroversão pélvica, estabilização central e boa postura. Estes são fatores básicos no tratamento do comprometimento motor de algumas patologias, como por exemplo, a paralisia cerebral que possui padrões opostos a estes. Assim, as concepções do ballet como possível recurso na fisioterapia poderá atuar nos padrões motores de patologias que necessitam trabalhar as propriedades físicas da dança.
A dançaterapia trabalha fortemente para reabilitação motora, com uma visão de reintegração do ser nos aspectos físico e emocional, como também sua integração na sociedade.
Tenho trabalhado há mais 6 anos com alunos de necessidades especiais. Alunos autistas, com paralisia cerebral, surdos e outras patologias.
O que posso dizer é que todos eles respondem muito bem ao movimento corporal, independente do estilo de dança.
Falando especificamente do Ballet clássico, posso dizer através da minha vivênvia, que os movimentos utilizados são ainda mais eficazes, por ser uma modalidade de aprendizado mais gradativo. No momento, meus trabalhos com esses alunos estão voltados a desenvolver os movimentos para a prática da dança e até mesmo para a realização de apresentações culturais.
O poder que a dança tem como mecanismo de reabilitação estabelece assim um elo entre dança e terapia.
O trabalho com a dança revela relações entre propriedades físicas do movimento e parte das concepções como: o controle motor, a coordenação motora, o equilíbrio, a cinestesia e a força muscular. A cinesiologia do ballet é fundamentada basicamente na rotação externa dos quadris, retroversão pélvica, estabilização central e boa postura. Estes são fatores básicos no tratamento do comprometimento motor de algumas patologias, como por exemplo, a paralisia cerebral que possui padrões opostos a estes. Assim, as concepções do ballet como possível recurso na fisioterapia poderá atuar nos padrões motores de patologias que necessitam trabalhar as propriedades físicas da dança.
A dançaterapia trabalha fortemente para reabilitação motora, com uma visão de reintegração do ser nos aspectos físico e emocional, como também sua integração na sociedade.
A técnica do ballet poderá ser mais uma ferramenta para o
professor ou terapeuta, quando os objetivos de seu tratamento forem
semelhantes às séries de exercícios corporais propostos no ballet.
Cardoso afirma que o elo entre o ballet e a fisioterápia é o
condicionamento do movimento, no qual as concepções do ballet se apresentam
como um possível recurso terapêutico. Através da técnica, biomecânica,
concepções e movimentos do ballet(série de exercícios corporais) que podem
exercer o papel dacinesioterapia ativa, está dividida de maneira didática para
melhor compreensão
Segundo Souchard, Herdman e Selby, o ballet clássico como
recurso terapêutico poderia ser realizados em sala tradicional de ballet (com
espelhos e barras horizontais na parede, piso de madeira revestido com
linóleo), mas com o numero reduzido de pessoas, de maneira que o professor ou
fisioterapêuta seja capaz de dar assistência a todos. A sugestão de no máximo
cinco indivíduos como é realizado no iso-streching e pilates. O vestuário para
crianças para crianças pode ser o tradicional do ballet e para os adultos
roupas de ginástica
A técnica do balé clássico não substitui o tratamento tradicional, mas auxilia com suas propriedades físicas que treina a propriocepção, equilíbrio, cinestesia, força, coordenação e controle motor. Os exercicios e posturas selecionados pelo terapeuta, deverão se adaptar as capacidades dos pacientes
A técnica do balé clássico não substitui o tratamento tradicional, mas auxilia com suas propriedades físicas que treina a propriocepção, equilíbrio, cinestesia, força, coordenação e controle motor. Os exercicios e posturas selecionados pelo terapeuta, deverão se adaptar as capacidades dos pacientes
Dentre os benefícios encontrados estão: a diminuição de dores, ansiedade, alívio da tensão, do estresse, melhora na disposição, aumento da auto-estima, melhora da mobilidade física. A propriedade terapêutica da dança atua globalmente no individuo em seus aspectos físico, emocional, e cognitivo, aletrando a fisiopatologia ao regular os níveis de cortisol no plasma sanguíneo.
É um desafio muito grande trabalhar nessa área. São anos de estudo e muito conhecimento, mas posso garantir é recompensador.